OBRA POR ACABAR
“Às vezes eu queria ser pobre um dia. Porque ser pobre todo dia é foda!
Não ligue se pareço grosseiro. Mas, de uns tempos para cá, nesses lados dos trópicos, na minha casa, as coisas costumeiras que antes me tiravam da merda, já não tiram mais.”
Mas por que estou escrevendo tudo isso? Se você reparar um pouquinho mais, vai notar que os dois primeiros parágrafos estão entre aspas. Isso significa duas coisas: ou estou fazendo uma citação, ou aquilo está sendo deslocado de um outro texto, ou seja, uma história.
Por isso, quero iniciar uma nova forma de postar as coisas. Afinal, quero fazer desse blog deserto, alguma coisa diferente. Um capítulo novo a cada dia. Como? O início da história está aí: não existem personagens, ou seus nomes, ou o lugar, ou o dia, nada.
Minha proposta é: quem quiser, através dos comentários, inicia um novo parágrafo e eu vou dando continuidade à história até alguém postar uma nova sugestão.
Isso não é nada novo, é uma espécie de “Você Decide” que eu quero fazer. Até mesmo para testar a minha e a sua criatividade.
Topas?... Mãos à obra!
“Às vezes eu queria ser pobre um dia. Porque ser pobre todo dia é foda!
Não ligue se pareço grosseiro. Mas, de uns tempos para cá, nesses lados dos trópicos, na minha casa, as coisas costumeiras que antes me tiravam da merda, já não tiram mais.”
Mas por que estou escrevendo tudo isso? Se você reparar um pouquinho mais, vai notar que os dois primeiros parágrafos estão entre aspas. Isso significa duas coisas: ou estou fazendo uma citação, ou aquilo está sendo deslocado de um outro texto, ou seja, uma história.
Por isso, quero iniciar uma nova forma de postar as coisas. Afinal, quero fazer desse blog deserto, alguma coisa diferente. Um capítulo novo a cada dia. Como? O início da história está aí: não existem personagens, ou seus nomes, ou o lugar, ou o dia, nada.
Minha proposta é: quem quiser, através dos comentários, inicia um novo parágrafo e eu vou dando continuidade à história até alguém postar uma nova sugestão.
Isso não é nada novo, é uma espécie de “Você Decide” que eu quero fazer. Até mesmo para testar a minha e a sua criatividade.
Topas?... Mãos à obra!
continuando...
ResponderExcluir"Não me vejo mais feliz apenas com o sorriso de minha esposa,nem com o abraço do meu filho.
Vida que todo dia é a mesma merda, sempre é tudo igual; sem dinheiro, sem trabalho, para piorar, ainda mais morando nessa favela."
to be continue...
Essa favela que um dia foi minha favela, onde eu corria descalço, soltava pipa, brincava de pique... hoje é a casa amargurada de onde nunca consegui sair.
ResponderExcluirNem todos os meus esforços me levaram pra longe daqui.
Minha mãe me dizia "Júnior, estude pra vc conseguir ser alguém na vida, não mais um favelado." E obedeci minha saudosa mãezinha.
Mas nem assim consegui me desenraizar deste solo aonde fui plantado pela pesada mão do destino.
to be continued...
Insensato destino ou insensato menino?
ResponderExcluirTalvez um menino pelas ambições, aventuras e sonhos idealizados... todos estes, hoje, misteriosamente cristalizados...
Alguns amigos dão pitacos, dizendo que tudo depende de esforços próprios. Mas é fácil falar quando não se está dentro de um buraco.
Nesse copo já não encontro consolo nem coragem...