domingo, 28 de agosto de 2011

THE BEAVER

THE BEAVER
(UM NOVO RECOMEÇO)

Muita gente viu uma postagem que fiz ontem no Facebook, xingando a Jodie Foster e o Mel Gibson. Pois é. Eu nem sei se esse filme já saiu no Brasil. Não sei mesmo. Mas o fato é que The Beaver (em bom português, O Castor) é um filme indispensável para quem gosta de cinema, não gosta de animações infantis, que se pretendem a falar com adultos, (se bem que, com muitos, até fala mesmo!), ou mesmo comédias pastelões e explosões de filmes de ação.

The Beaver é um filme sério. Mas muito irônico. Conta a história de Walter Black (Mel Gibson) que, sofrendo de um alto grau de depressão, não liga mais para a empresa da qual é presidente, para a família e para a própria vida. E, justamente, no momento em que pretende acabar com a própria vida, o imponderável acontece. Com o fantoche de um castor que achou no lixo, não por acaso, enfiado na mão, consegue evitar o pior.

Daí por diante, se um roteirista babaca, ou um diretor menos competente do que a Jodie Foster, assumisse esse filme, muito provavelmente, ele se tornaria uma das várias comédias canastronas do Jim Carrey ou do Steve Carrell. Mas não, daí pra frente, o Castor (Mel Gibson), assume as rédeas da vida de Walter Black e a cena em que ele descreve o que é a loucura e uma vida medíocre, podem entrar para os anais do cinema.

The Beaver é um filme para se ler. Não ter aquelas pessoas que pedem para dar pausa o tempo todo e ficam falando sobre tudo durante o filme, ajuda na percepção e contemplação do filme. Cada cena e cada diálogo é uma pílula de sabedoria sobre a vida contemporânea.

Bom filme.


A COMPETIÇÃO

Atire a primeira pedra, quem nunca perdeu uma partida de um jogo qualquer na vida. Atire a primeira pedra aquele que nunca ficou arrasado vendo o seu time, da modalidade esportiva que for, perdendo para o grande adversário, ou para aquele adversário mais fraco. Pode me xingar aquele que nunca competiu na vida. Seja no esporte, no mercado de trabalho, na vida amorosa, etc.

Sim, somos humanos, logo, competimos. Se não competimos, deixamos que a natureza particular dos outros nos derrote e fiquemos em segundo plano, ou, morramos. Sim, a morte! Já ouviram falar de um negócio chamado Seleção Natural das Espécies? Há 154 anos atrás, Charles Darwin nos dava a justificativa para entendermos uma série de comportamentos. Já escrevi nesse blog sobre o Darwin. Não preciso continuar.

O que quero falar é sobre, justamente, o fato de se competimos, ou gostamos de competição, isso incomoda um grande número de pessoas. Quando era mais jovem, e isso já faz algum tempo, os moleques da minha galera me chamavam de “fodão”, não porque eu fosse bom em tudo. Diziam isso de maneira pejorativa, como se eu quisesse sempre estar à frente dos outros. Mas, na verdade, o que eu queria era ME superar, ou saber até onde EU e meu corpo, ou mente, poderíamos ir em várias atividades e situações da vida.

As pessoas se conformam com a realidade que lhes é apresentada. Até aí, nada de mais. O que eu não me conformo é quando as pessoas julgam as outras por gostarem de esportes, ou gostarem de uma competição. Você pode participar de um jogo apenas para se divertir, mas se é um jogo, saiba que ali estarão pessoas dispostas a competir e, se possível, ganhar. Portanto, prontas para se esforçarem e darem seu melhor, em busca da vitória. Ainda que seja numa partida de purrinha.

Normalmente, ouço as pessoas dizerem que esse ou aquele esporte são coisas animalescas. E que, esse ou aquele outro é mais polido, ou mais decente. Tudo bem. Todo mundo tem direito a uma opinião. Mas, se é esporte, se é jogo, há competição e esta varia de acordo com a disposição de cada um. Um jogo de futebol não é mais VIOLENTO que uma partida de tênis. Um luta de MMA, não é mais animalesca do que um jogo de vôlei. Em todos, há o ingrediente que move nossa sobrevivência: a disputa por alguma coisa. Seja ela um troféu, uma vaga de trabalho, ou um beijo.

Todos precisamos nos expressar em jogos e disputas. Não precisa matar e machucar outrem, como alguns fazem. Mas se não demonstramos, de alguma forma, o porque ainda caminhamos pela terra, não faz sentido tentar convencer os outros de qualquer outra coisa.

Até.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Começando de Novo!

RECOMEÇO


Todas as vezes que volto a abastecer o blog, com material novo, ou nem tão novo assim, percebo que eu sempre volto com uma desculpa esfarrapada, ou reclamo de alguma coisa, ou, simplesmente, vou fazendo as coisas, abastecendo com programa novo, invento coisas novas e depois, mais nada, não vai pra frente.
Por esse motivo, acho que agora o blog vai funcionar da forma mais simples possível. Ou seja, vai ser um pequeno diário na internet. Que eu acho que é para isso que os blogs, ou vlogs servem mesmo.

Nesse momento, eu estou menos equilibrado do que antes, do que em outras postagens. Eu ando com muita raiva. Sim, raiva!

Eu sinto raiva porque, a cada dia, eu vejo a hipocrisia crescendo. As pessoas mais hipócritas são as que mais se destacam. Deve ser eu mesmo, que nunca vi as coisas assim. Sempre procurei ser um bocado positivista em relação a tudo e agora que a ficha está caindo.

Recentemente, cheguei à conclusão de que eu realmente não tenho amigos. Sim, tenho pessoas que amo de paixão. Não convém enumerar nem nomear. Mas quando percebo que, ao falar a verdade – ou o que ela é para mim – afasto um monte de gente. Deve ser porque ninguém me atura mesmo.

Descobri também que estou com uma aversão cada vez maior às pessoas em geral. Pede para eu ir a rua resolver qualquer coisa. Fico protelando o máximo que posso, porque sei que vou me aborrecer. A educação das pessoas foi para o espaço. Exemplo disso é a nova onda dos DJ´s de ônibus. Não aguento mais. Eu e uma porrada de gente! Tanto que já tem vários vídeos na internet protestando contra essa moda dos infernos!

Por último, vem a minha nova “doença”. A “Síndrome do Ninho”. Isso mesmo. Ocorre quando a pessoa faz tudo para não sair de casa. Ou tudo o que faz, faz pensando em ficar em casa, cuidando da casa. Não tem nada a ver com Síndrome do Pânico. Não. O apego às coisas da casa e às ações que se praticam dentro de casa, são o que motivam a pessoa a não querer saber mais de outra coisa.
Esse é o breviário das coisas que me ocorrem.

Acho que esse vai ser o primeiro post do dia. Outro vão vir ao longo dele e pelas próximas semanas, porque agora quero manter essa merda em ordem.

Até.