quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Envelhecer e pensar

Por tudo o que vivi até agora, tenho 31 anos, descobri que eu acumulei tanto conhecimento, tem tanta coisa na minha cabeça e eu sempre me pergunto por quê. Hoje, essa foi a forma de botar pra fora só um pouco do muito que carrego. e tudo vai nesse blog. Eu nem sei o que as pessoas pensam sobre as asneiras que eu escrevo e falo – elas nem sempre comentam. Mas mesmo assim, hoje eu fiquei olhando um bando de jovens no bloco F da UERJ – hoje era um dia em que eles estavam celebrando a “Arte q luta”. Eu vi tantas coisas engraçadas, tanto discurso engajado, política transbordando pelos poros...

Acho que naquele momento eu descobri que estava ficando velho, ou que, pelo menos, eu envelheci cedo demais. Na idade da galera que eu vi hoje, eu não fazia nada disso, eu estava trabalhando – aos 20 anos, eu já estava dando aulas. Antes disso, aos 14, eu acordava quatro e meia da manhã para vender jornal na rua. Não nasci em berço de ouro. Por isso, acho que não tive muita liberdade de usufruir da minha liberdade e escolher outras várias coisas que eu queria fazer. Aí, fui ser adulto.

No último post, eu falava sobre o quanto cada um só pensa no próprio umbigo. E aí, fica dicotômico demais ver tantos jovens, cheios de ideologias do século passado e retrasado, e no fim, eles se tornam o próprio inimigo que eles combatiam, ou a própria antítese do que combatiam. E fica a pergunta: do que vale tudo o que a gente defende por tanto tempo, se a imperiosa necessidade de TER dinheiro para SER alguém bate à porta e PLUTF?

Não sei o motivo de toda a verborragia desse post, mas como veio tudo isso à cabeça, olhando outras cabeças, e corações, saiu.

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