sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

The Invention of Lying

Dando prosseguimento ao meu segundo seguimento de interesse, mais um post sobre filmes. Eu deveria postar mais coisas sobre filmes, até porque, vejo uma média de 15 a vinte filmes por mês. Essa média é muito baixa em relação à quantidade de discos que eu adquiro por mês que, de vez em quando, ultrapassa os 40 discos.

Mas quanto à vaca fria? Imagine-se numa cidade em que ninguém, ninguém mesmo, mente. Você sai com uma garota e ela já vai logo avisando que nem adianta você pensar em sexo, porque ela só está saindo com você por pena. Chega ao restaurante e o garçom te diz que não sabe o que garota tão linda está fazendo com você. Todos sabem que você vai ser demitido, mas a ordem do chefe ainda não partiu porque ele tem medo do que irá acontecer com a sua saída. E pior, o sujeito mais FDP do seu escritório te chama,inclusive de viado, e você suporta isso numa boa. Pois é a verdade!

Um dia você descobre que tem o “poder” de mentir. Suas mentiras lhe tornam no sujeito mais maneiro de toda a cidade. Todos querem alguma coisa de você, menos a garota que você tanto quer e ama.

“The Invention of Lying” ainda não tem data de lançamento no Brasil. Mas você já pode adquiri-lo das diversas formas “ilegais” que existem. O mérito do filme é tentar mostrar que, nem verdade, nem mentira, tornam a vida do ser humano mais fáceis. Ambas possuem suas cotas de sofrimento. Você pode desejar ser o que quiser, mas, sendo honesto ou canalha, nada vai adiantar. No fim, a sensação que se tem é de impotência. Mesmo quando o personagem “cria” Deus (O Homem do Céu), as coisas ficam mais fáceis.


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